segunda-feira, 22 de maio de 2017

TEOR ALCOÓLICO DE BEBIDAS

Como é medido o teor alcoólico de uma bebida?

Importante saber que todas as medidas alcoólicas apresentam percentuais diferentes de etanol em sua composição e que em alguns tipos de bebidas  o teor alcólico pode surpreender. É preciso ter conhecimento destes fatos para  evitar problemas , tanto se saúde, quanto sociais.  
  

1. O critério adotado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que supervisiona esse tipo de análise, é bem simples: mede-se a densidade da bebida. Densidade é a razão entre sua massa (medida em gramas) e o volume (o espaço que ela ocupa, medido em centímetros cúbicos ou mililitros)
2. Toda bebida alcoólica é uma mistura de água e álcool e, quanto mais álcool tiver, menor será sua densidade. Para descobrir esse valor, usa-se um densímetro, um aparelho que parece um termômetro. Ele flutua na substância a ser medida e a linha da superfície marca exatamente qual é a densidade dela
3. Como a análise pode ser alterada pela temperatura, ela é sempre feita a 20 °C. O resultado é comparado com uma tabela, predefinida pelo Mapa, que estabelece a relação entre densidade e teor alcoólico, demonstrado em porcentagem.
 O que dizer do teor alcoólico das bebidas alcoólicas?
Atualmente existe grande diversificação de bebidas alcoólicas e o teor alcoólico varia de bebida para bebida. A graduação alcoólica de uma bebida é definida pela percentagem volumétrica de álcool puro nela contido. Assim, por exemplo, um vinho de 10º significa que contém 10% de álcool, isto é, 100 c.c. ou 80 gramas de álcool (100c.c. x 0,8 densidade = 80 gramas de álcool). Veja a tabela simplificada abaixo:
TEOR ALCOÓLICO
EXEMPLO
Fraco até 8º
cerveja, espumante.
Fraco à médio de 9º a 13º
vinhos de mesa.
Forte ou destilado acima de 13º
aguardente, conhaque,  rum, uísque, vodca.

BEBIDA

TEOR ALCOÓLICO (%)

Cerveja
3,0 – 7,0
Chopp
5,0
Espumante
6,0 – 11
Vinho tinto suave
7,0 -- 17
Vinho branco
12
Saquê
16 - 20
Whisky
39,5 - 44
Conhaque
40 - 60
Vodka
13- 40
Tequila
35
Aguardente (Pinga)
38 - 48
Rum
40
Absinto
45 - 74
Graspa
37,5 - 60
Bacardi
75,5

domingo, 21 de maio de 2017

Saiba quais são os Efeitos do Álcool no Organismo

Efeitos do Álcool no Organismo

                                     Dr. Arthur Frazão

A duração dos efeitos do álcool no organismo está relacionada com o tempo que o fígado demora a metabolizar o álcool. Em média, o corpo leva 1 hora para metabolizar apenas 1 lata de cerveja, por isso se o indivíduo tiver bebido 8 latas de cerveja, o álcool estará presente no organismo por, pelo menos, 8 horas.




Efeito imediatos do álcool em excesso

Dependendo da quantidade ingerida e da condição física do indivíduo, os efeitos imediatos do álcool no organismo podem ser:
  • Fala arrastada, sonolência, vômitos,
  • Diarreia, azia e queimação no estômago,
  • Dor de cabeça, dificuldade para respirar,
  • Visão e audição alteradas,
  • Alteração na capacidade de raciocínio,
  • Falta de atenção, alteração na percepção e coordenação motora,
  • Blackout alcoólico que são falhas de memória em que o indivíduo não se consegue lembrar do que aconteceu enquanto estava sob a influência do álcool;
  • Perda de reflexos, perda de julgamento da realidade, coma alcoólico.
Na gravidez, o consumo de álcool pode causar a síndrome fetal alcoólica,que é uma alteração genética que provoca deformação física e retardo mental no feto.

Efeitos a longo prazo

O consumo regular de mais de 60g por dia, que equivale a 6 chops, 4 taças de vinho ou 5 caipirinhas pode ser prejudicial à saúde, favorecendo o desenvolvimento de doenças como hipertensão, arritmia e aumento do colesterol.
As 5 doenças que que podem ser causadas pelo consumo de álcool excessivo são:

1. Aumento da pressão 

O consumo de bebidas alcoólicas em excesso pode aumentar a pressão e por isso não é recomendado medir a pressão após ter consumido álcool. Embora não se saiba exatamente o mecanismo que leva a este acontecimento o 

2. Arritmia 

O excesso de álcool também pode afetar o funcionamento do coração podendo haver fibrilação atrial, flutter atrial e extra-sístoles ventriculares e isso pode acontecer também em pessoas que não tomam bebidas alcoólicas com frequência, mas abusam numa festa, por exemplo. Mas o consumo regular de grandes doses de álcool favorecem o aparecimento de fibrose e inflamação.

3. Aumento do colesterol

O álcool acima de 60g estimula o aumento de VLDL e por isso não é recomendado fazer um exame de sangue para avaliar as dislipidemias após o consumo de bebidas alcoólicas. Além disso, aumenta a aterosclerose e reduz a quantidade de HDL.

4. Aumento da aterosclerose

Pessoas que consomem muito álcool apresentam as paredes das artérias mais inchadas e com facilidade para o aparecimento da aterosclerose, que é o acumulo de placas de gordura no interior das artérias.

5. Cardiomiopatia alcoólica

A cardiomiopatia alcoólica pode ocorrer em pessoas que consomem acima de 110g/dia de álcool durante 5 a 10 anos, sendo mais frequente em pessoas jovens, entre os 30 e 35 anos de idade. Mas nas mulheres a dose pode ser menor e provocar os mesmos danos. Essa alteração faz com que haja um aumento da resistência vascular, diminuindo o índice cardíaco. 
Mas além destas doenças o álcool em excesso também leva ao aumento do ácido úrico que pode se depositar nas articulações causando dor aguda, conhecida popularmente como gota.

Disponível em: https://www.tuasaude.com/arthur-frazao/

quinta-feira, 4 de maio de 2017

MODELOS ATÔMICOS

Desde tempos longínquos



Esta imagem mostra como a concepção do átomo evoluiu desde a longínqua filosofia grega, com a idealização do termo átomo (indivisível), até os modelos atômicos atuais. Note-se como o conceito de átomo evoluiu fortemente nas três primeiras décadas do século XX.

Disponível https://www.facebook.com/QualitativaInorgUfrj/photos/a.597891616906581.1073741825.577116068984136/1644166502279082/?t