segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Bolhas explosivas - Eletrólise da água (experiência)




Acesse:https://www.youtube.com/watch?v=jmVchFkHo4M

Pasta de Dente de Elefante


Introdução
O experimento a seguir se chama ‘‘Pasta de dente de elefante”.
Tal experimento consiste na produção instantânea de uma espuma a partir da reação da água oxigenada (peróxido de hidrogênio) com iodeto de potássio. O vídeo mostra uma reação de decomposição da Água Oxigenada(H2O2) 120 volumes acelerada por um catalisador, o Iodeto de Potássio. Mistura-se detergente a água oxigenada. Quando o catalisador é acrescentado, o oxigênio liberado forma espuma que sai do recipiente com uma velocidade grande, parecendo pasta de dente quando sai do tubo.
Explicação:  As soluções de peróxido de hidrogênio são instáveis, apresentando uma decomposição lenta à temperatura ambiente, com formação de água e oxigênio.
2 H2O2(aq)     2 H2O(l) + O2(g)
A reação de decomposição pode ser acelerada por aquecimento ou ainda à temperatura ambiente na presença de um catalisador. Uma grande variedade de catalisadores poderão ser utilizados na decomposição do peróxido de hidrogênio como por exemplo, dióxido de manganês ou iodeto de potássio, entre outros. Nesta demonstração vai-se utilizar iodeto de potássio. Para evidenciar a velocidade de libertação de oxigênio vai-se adicionar umas gotas de detergente líquido ao peróxido de hidrogênio antes de se adicionar o catalisador. A cinética da reação é dada pelas seguintes equações:
H2O2 (aq) + I- (aq) H2O (l)+ IO- (aq)
H2O2 (aq)+ IO- (aq) H2O (l)+ O2 (g)+ I- (l)


segunda-feira, 8 de setembro de 2014

A ESCALA DE pH

Exemplos de produtos com pH variados
A imagem mostra a faixa tradicional da escala de pH (0-14), válida a 25 oC (ela varia com a temperatura). Para cada valor de pH, aparecem exemplos de substâncias que apresentam ou podem apresentar um determinado valor de pH. Alimentos, fluidos biológicos, medicamentos e soluções preparadas estão entre os exemplos arrolados.



Figura original de        http://sciencesummative.wordpress.com/sciences/chemistry/ph-scale/, traduzida e adaptada.


Disponível em: https://www.facebook.com/QualitativaInorgUfrj/photos/a.597891616906581.1073741825.577116068984136/898994643462942/?type=1&theater

Ranking de Universidades e Cursos


Para maiores detalhes acesse: http://ruf.folha.uol.com.br/2014/

sábado, 6 de setembro de 2014

PRÁTICA REALIZADA COM ALUNOS DOS 3 EM

CARBURETO

A pedra que pega fogo na água (experiência de química)


Pedra e água parecem ser as últimas coisas que podem pegar fogo na face da Terra. Há, porém, uma substância especial que, em contato com a água, libera um gás inflamável. Essa pedra chama-se carbeto de cálcio, conhecida popularmente como carbureto.
Um dos produtos obtidos da reação do carbeto de cálcio com a água é o gás acetileno, que pega fogo. Outro produto dessa reação é um pó branco chamado hidróxido de cálcio, também conhecido como cal hidratada.
Confira abaixo a equação química dessa reação:
CaC2 + 2 H2O → C2H2 + Ca(OH)2
CaC2 = Carbeto de cálcio
H2O = Água
C2H2 = Acetileno
Ca(OH)2 = Hidróxido de cálcio

Composição do Refrigerante e como seu corpo reage a ingestão.

Composição do refrigerante
Os ingredientes que compõem a formulação do refrigerante têm finalidades específicas e devem se enquadrar nos padrões estabelecidos. São eles:
Água: Constitui cerca de 88% m/m do produto final. Ela precisa preencher certos requisitos para ser empregada na manufatura de refrigerante (Palha, 2005):
Baixa alcalinidade: Carbonatos e bicarbonatos interagem com ácidos orgânicos, como ascórbico e cítrico, presentes na formulação, alterando o sabor do refrigerante, pois reduzem sua acidez e provocam perda de aroma;
Sulfatos e cloretos: Auxiliam na definição do sabor, porém o excesso é prejudicial, pois o gosto ficará demasiado acentuado;
Cloro e fenóis: O cloro dá um sabor característico de remédio e provoca reações de oxidação e despigmentação, alterando a cor original do refrigerante. Os fenóis transferem seu sabor típico, principalmente quando combinado com o cloro (clorofenóis);
Metais: Ferro, cobre e manganês aceleram reações de oxidação, degradando o refrigerante;
Padrões microbiológicos: É necessário um plano de higienização e controle criterioso na unidade industrial, que garantam à água todas as características desejadas: límpida, inodora e livre de microorganismos.
Açúcar: É o segundo ingrediente em quantidade (cerca de 11% m/m). Ele confere o sabor adocicado, “encorpa” o produto, juntamente com o acidulante, fixa e realça o paladar e fornece energia. A sacarose (dissacarídeo de fórmula C12H22O11 - glicose + frutose) é o açúcar comumente usado (açúcar cristal).
Concentrados: Conferem o sabor característico à bebida. São compostos por extratos, óleos essenciais e destilados de frutas e vegetais (Palha, 2005). Sabor é a experiência mista de sensações olfativas, gustativas e táteis percebidas durante a degustação (Goretti, 2005).
Acidulante: Regula a doçura do açúcar, realça o paladar e baixa o pH da bebida, inibindo a proliferação de microorganismos. Todos os refrigerantes possuem pH ácido (2,7 a 3,5 de acordo com a bebida). Na escolha do acidulante (Tabela 1), o fator mais importante é a capacidade de realçar o sabor em questão (Palha, 2005).


O ácido cítrico (INS1 330) é obtido a partir do microorganismo Aspergillus niger, que transforma diretamente a glicose em ácido cítrico. Os refrigerantes de limão já o contêm na sua composição normal.
O ácido fosfórico (INS 338) apresenta a maior acidez dentre todos aqueles utilizados em bebidas. É utilizado principalmente nos refrigerantes do tipo cola.
O ácido tartárico (INS 334) é usado nos refrigerantes de sabor uva por ser um dos seus componentes naturais.
Antioxidante: Previne a influência negativa do oxigênio na bebida. Aldeídos, ésteres e outros componentes do sabor são susceptíveis a oxidações pelo oxigênio do ar durante a estocagem. Luz solar e calor aceleram as oxidações. Por isso, os refrigerantes nunca devem ser expostos ao sol. Os ácidos ascórbico e isoascórbico (INS 300) são muito usados para essa finalidade. Quando o primeiro é utilizado não é com o objetivo de conferir vitamina C ao refrigerante, e sim servir unicamente como antioxidante.
Conservante: Os refrigerantes estão sujeitos à deterioração causada por leveduras, mofos e bactérias (microorganismos acidófilos ou ácido-tolerantes), provocando turvações e alterações no sabor e odor. O conservante (Tabela 2) visa inibir o desenvolvimento desses microorganismos (Palha, 2005).


O ácido benzoico (INS 211) atua praticamente contra todas as espécies de microorganismos. Sua ação máxima é em pH = 3. É barato e bem tolerado pelo organismo. Como esse ácido é pouco solúvel em água, é utilizado na forma de benzoato de sódio. O teor máximo permitido no Brasil é de 500 mg/100mL de refrigerante (expresso em ácido benzoico).
O ácido sórbico (INS 202) ocorre no fruto da Tramazeira (Sorbus aucuparia). É usado como sorbato de potássio e atua mais especificamente sobre bolores e leveduras. Sua ação máxima é em pH = 6. O teor máximo permitido é 30 mg/100mL (expresso em ácido sórbico livre).
Edulcorante: É uma substância (Tabela 3) que confere sabor doce às bebidas em lugar da sacarose. As bebidas de baixa caloria (diet) seguem os padrões de identidade e qualidade das bebidas correspondentes, com exceção do teor calórico.


Dióxido de carbono: A carbonatação dá “vida” ao produto, realça o paladar e a aparência da bebida. Sua ação refrescante está associada à solubilidade dos gases em líquidos, que diminui com o aumento da temperatura. Como o refrigerante é tomado gelado, sua temperatura aumenta do trajeto que vai da boca ao estômago. O aumento da temperatura e o meio ácido estomacal favorecem a eliminação do CO2, e a sensação de frescor resulta da expansão desse gás, que é um processo endotérmico (Palha, 2005).

Como Seu Corpo Reage aos Refrigerantes?

Primeiros 10 minutos: 10 colheres-de-chá de açúcar batem no seu corpo, o que significa: 100% do recomendado diariamente. Você não vomita imediatamente pelo doce extremo porque o ácido fosfórico corta o gosto.
Passados 20 minutos: o nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina. O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura. (É muito para esse momento em particular.)
Passados 40 minutos: a absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, a pressão sanguínea sobe, o fígado responde bombeando mais açúcar na corrente. Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar tonteiras.
Passados 45 minutos: o corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do corpo. (Fisicamente, funciona como a heroína.)
Passados 50 minutos: o ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo. As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina.
Passados 60 minutos: as propriedades diuréticas da cafeína entram em ação. Você urina. Agora é garantido que porá para fora cálcio, magnésio e zinco, dos quais seus ossos precisariam. Conforme a onda abaixa, você sofrerá um choque de açúcar. Ficará irritadiço. Você já terá posto para fora tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas que farão falta ao seu organismo.
Pense nisso antes de beber refrigerantes. Prefira sucos naturais. Seu corpo agradece!

MUNDO DA QUÍMICA


Site com  diversas informações sobre Química.





Acesse: http://www.mundodaquimica.com.br/

EQUILÍBRIO QUÍMICO


EQUILÍBRIO CO2 - HIDROGENOCARBONATO - BICARBONATO

É importante conhecer

A justificativa à afirmação acima se baseia em fatos como:
a) Os pares CO2/HCO3- e HCO3-/CO32- são sistemas tampão que existem na natureza em inúmeras situações e fluidos biológicos, como o sangue humano;
b) A dissolução de uma maior quantidade de CO2 nos mares tende a acidificar as águas, colocando em risco formas de vida dependentes de cálcio como os corais e organismos que têm conchas;
c) Os carbonatos minerais naturais como calcita (CaCO3) e magnesita (MgCO3) só existem na medida em que o chamado "ambiente de deposição" da jazida é alcalino. Em contato com ácidos decompõem-se liberando CO2;
d) Os comprimidos efervescentes contêm carbonato/hidrogenocarbonato e um ácido (geralmente o cítrico) no estado sólido; ao entrar em contato com a água, o ácido decompõe os carbonatos produzindo CO2.

Esses fatos não são os únicos, mas são suficientes para compreender a importância deste equilíbrio em nossa vida, e o emprego frequente deste tema em provas de Química e Biologia.
A pressão atmosférica o CO2 é pouco solúvel em água, a solução saturada a 25oC contém 0,05 mol/L (2,2 g/L). Praticamente todo o CO2 está na forma original, e uma pequena fração é convertida em ácido carbônico (H2CO3), pois o CO2 é um óxido ácido, formado por não metais:
CO2 + H2
 H2CO3

Acompanhemos a figura. A medida que se adiciona base forte como NaOH, o pH sobre e começa a neutralização do primeiro H ionizável do ácido carbônico:
H2CO3 + OH-  
→   HCO3-  +    H2O

Forma-se o íon hidrogenocarbonato, mais conhecido como bicarbonato. 
Em pH em torno de 8,2, temos apenas íons HCO3- (veja a figura). A adição de mais NaOH começa a gerar uma mistura de HCO3- e CO32- (íons carbonato):
HCO3- + OH-    CO32- + H2O

Em pH a partir de ~12 somente o CO32- aparece em quantidades significativas.
Esta postagem é uma adaptação do original publicado pela página parceira de Planeta Bio, Química Analítica Qualitativa Inorgânica UFRJ.

ESCALA DE pH

Em 1909, um bioquímico dimarmaquês, Søren Peder Lauritz Sorensen (1868-1939) estabeleceu uma definição para expressar a concentração de íons hidrogênio em solução aquosa: pH = - log[H+], evitando com isso o uso de números muito pequenos, cheios de zeros à esquerda.   

Analogamente, pOH = - log[OH-]. Com base no chamado produto iônico da água (Kw), que já havia sido determinado anos antes:
[H+] x [OH-] = 1,008 x 10-14 (~1 x 10-14) a 25oC
ao aplicar a definição de Sorensen, temos:
log {[H+] x [OH-]} = log 1 x 10-14
log[H+] + log[OH-] = -14
- pH - pOH = -14.
Por fim,    pH + pOH = 14.


O gráfico desta postagem mostra como as concentrações de H+ e de OH- variam inversamente em uma solução aquosa, pois o produto delas deve ser 10-14 a 25oC. Com o emprego do indicador tornassol, se houver predominância de íons H+, o indicador assume a cor vermelha, e diz-se que a solução é ácida. Caso haja predominância de íons OH-, a cor do indicador passa a ser azul, e a solução é alcalina ou básica. A neutralidade corresponde ao pH 7, pois [H+] = [OH-].


quinta-feira, 4 de setembro de 2014

DECOMPOSIÇÃO DO SULFETO DE MERCÚRIO (HgS)

Uma reação completa


Na natureza o mercúrio se acha principalmente no mineral cinábrio (sulfeto de mercúrio, HgS). A partir dele, pode-se obter o mercúrio metálico aquecendo o HgS a seco em ausência de ar e umidade (do contrário, o oxigênio atmosférico poderia oxidar ambos os elementos):
HgS(s)   Hg(v)   +   S(l)

Esta reação é interessante porque envolve os três estados familiares da matéria: o mineral sólido é decomposto numa reação de análise ou (decomposição), produzindo vapores de um metal (Hg), cujo ponto de ebulição (357 oC) é maior que o do enxofre elementar (444,6 oC), que assim permanece no estado líquido. As cores também são diferentes, a saber: HgS, vermelho (existe também uma forma preta); Hg, prata; enxofre, amarelo. Em uma superfície fria os vapores de Hg condensam, como podemos ver na foto desta postagem (créditos: Fundamental Photographs).

QUAL O SEU NÍVEL DE EMBROMATION



Acesse:http://cursodeingles.uol.com.br/teste-seu-ingles/questionario.html

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Participação em Olimpíadas melhora desempenho de estudantes no Enem


Estudo encomendado pelo Impa (Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada) à UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), obtido com exclusividade pela Agência Brasil, mostra que os alunos que frequentam aulas preparatórias para a Obmep (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas) tiram, em média, 16 pontos a mais na prova de matemática do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
"O impacto do preparo no desempenho não é apenas do medalhista, mas de toda a escola", explica o diretor adjunto do Impa e coordenador-geral da Obmep, Claudio Landim. "A prova da olimpíada é concebida de forma que se possa responder às perguntas sem conhecimento formal. É exigido raciocínio lógico e criatividade", detalha, apontando esses requisitos como importantes para um bom desempenho também em outras avaliações.
Mais detalhes, acesse: http://educacao.uol.com.br/