A serpente do
faraó
Essa reação química conhecida como
“serpente do faraó” se dá em três etapas e envolve tiocianato de mercúrio (II)
e glicose (açúcar). Na primeira etapa, ocorre a combustão (ou queima) do açúcar
(sacarose, C12H22O11(s)), que promove, como segunda etapa, a
decomposição térmica do tiocianato de mercúrio (II), com a formação de nitreto
de carbono, que é a massa marrom volumosa, além de dissulfeto de carbono e
sulfeto de mercúrio (II). Na etapa 3, o sulfeto de mercúrio (II) liberado reage
com oxigênio presente no ar, resultando em mercúrio (altamente venenoso) e
dióxido de enxofre. Assim, o que dá volume à serpente são os gases liberados.
ETAPA 1: C12H22O11(s) + 12 O2 (g) → 12 CO2(g) + 11 H2O(l)
ETAPA 2: 2Hg(SCN)2(s) → C3N4(s) +
CS2 (g) + 2HgS(s)
ETAPA 3: HgS(s)
+ O2(g) → Hg(s) +
SO2(g)
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